Os trabalhadores e trabalhadoras da Dataprev conseguiram hoje, durante o ato de protesto realizado na porta do Ministério da Previdência, conversar, na rua, com o ministro Garibaldi Alves. Ele afirmou que desconhece que haja demissões na Dataprev e se comprometeu receber as representações dos trabalhadores assim que conversar com o presidente da estatal, Rodrigo Assumpção. […]
Os trabalhadores e trabalhadoras da Dataprev conseguiram hoje, durante o ato de protesto realizado na porta do Ministério da Previdência, conversar, na rua, com o ministro Garibaldi Alves. Ele afirmou que desconhece que haja demissões na Dataprev e se comprometeu receber as representações dos trabalhadores assim que conversar com o presidente da estatal, Rodrigo Assumpção.
Além de falarem com o ministro, os trabalhadores foram recebidos pela secretária executiva e pelo chefe de gabinete do Ministério, que ouviram as denúncias e reivindicações e se comprometeram a levar o caso, com detalhes, ao conhecimento do ministro.
Na parte da manhã foi realizada a segunda mesa de conciliação no Ministério Público do Trabalho. No encontro a Dataprev apresentou poucos documentos, sob a alegação de que não teve tempo hábil para levantar tudo o que foi solicitado. Rodrigo Assumpção reafirmou que as demissões fazem parte de um programa de reestruturação da empresa e que este processo ainda não chegou ao fim. A Dataprev tem prazo até amanhã, dia 18/04, para apresentar o restante da documentação solicitada pela representação dos trabalhadores. Só depois disso haverá uma decisão do Ministério Público, que avaliará se há ou não um processo de demissão coletiva na empresa.
Os sindicatos regionais, filiados ou não à Fenadados, decidiram não homologar nenhuma demissão da Dataprev até que se esgote o prazo de defesa do trabalhador, que é um direito garantido no Acordo Coletivo de Trabalho e ratificado no julgamento do dissídio, em dezembro de 2011.
Unidade dos trabalhadores está sendo fundamental
A unidade dos trabalhadores e trabalhadoras na luta contra as demissões está sendo fundamental, pois somente com essa união foi possível fazer o barulho necessário para chamar atenção do ministro da Previdência, que, cercado pelos manifestantes, se viu obrigado a falar com as representações na rua, dentro do seu carro.
O próximo passo é fazer pressão para que o ministro da Previdência receba pessoalmente as representações dos trabalhadores e interfira contra esse processo demissional injusto.
Assista ao vídeo dos trabalhadores falando com o Ministro
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